Essa material foi publicado no dia 2 de setembro de 2011, no Repórter Alagoas, do combativo Odilon Rios. Reproduzo por ser manter atual e para lembrar que hoje, 15 de novembro, não tem nada de especial programado para o local.
Odilon Rios
reporteralagoas.com.br
O Memorial à República, na praia da Avenida da Paz, deveria ser um símbolo histórico no Estado onde nasceram os dois primeiros presidentes da República no Brasil. Mas, na obra milionária existe apenas abandono e os sinais dos novos tempos em Alagoas: o vandalismo.
Os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto se cumprimentam em meio a um patrimônio de R$ 1,5 milhão. É o Memorial à República, inaugurado em 15 de novembro de 2005 pelo vice-presidente José de Alencar, com a presença de governadores e senadores. Em frente ao mar, ele foi construído para ser o símbolo de que a República nasceu em Alagoas.
Imagens do vandalismo: brasão que ficava no parlatório foi roubado; lâmpadas também e algumas estão quebradas; bandeiras que representavam estados sumiram e rachaduras mostram abandono do espaço.
Mas, no local, as 27 bandeiras, que deveriam estar erguidas dia e noite, não tremulam mais. O brasão da República, em bronze, no parlatório, foi roubado. Os refletores que iluminavam Deodoro e Floriano estão destruídos pela ferrugem ou foram levados por ladrões. Em alguns pontos dá para perceber rachaduras. E as estátuas dos dois marechais, em bronze, precisam de limpeza por causa da ação da maresia.
Na parte debaixo- onde deveria funcionar o museu - não há peças expostas do Museu da República, do Rio de Janeiro, apenas cartazes lembrando o que aconteceu na história brasileira.
O Memorial à República tem 2.500 metros quadrados e recebia, todos os dias, dois ônibus lotados de turistas para ver o por do sol na praia da Avenida, no Centro da capital. Enquanto apreciavam a natureza, faziam compras no artesanato Guerreiros - vizinho ao monumento - comendo tapioca ou bebendo água de coco.
A cena não existe mais. Sem iluminação suficiente à noite, o Memorial não atrai mais os turistas e o artesanato deixou o local por ordem do Ministério Público Federal - por se tratar de área da União. O próprio Memorial corre o risco de ser demolido pelo MPF.
No próximo dia 7 de setembro, o Memorial - hoje símbolo do abandono - vai sediar a festa da República com o desfile de escolas e das tropas militares.
Na parte debaixo- onde deveria funcionar o museu - não há peças expostas do Museu da República, do Rio de Janeiro, apenas cartazes lembrando o que aconteceu na história brasileira.
O Memorial à República tem 2.500 metros quadrados e recebia, todos os dias, dois ônibus lotados de turistas para ver o por do sol na praia da Avenida, no Centro da capital. Enquanto apreciavam a natureza, faziam compras no artesanato Guerreiros - vizinho ao monumento - comendo tapioca ou bebendo água de coco.
A cena não existe mais. Sem iluminação suficiente à noite, o Memorial não atrai mais os turistas e o artesanato deixou o local por ordem do Ministério Público Federal - por se tratar de área da União. O próprio Memorial corre o risco de ser demolido pelo MPF.
No próximo dia 7 de setembro, o Memorial - hoje símbolo do abandono - vai sediar a festa da República com o desfile de escolas e das tropas militares.
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