quinta-feira, 29 de maio de 2008

Toinho Alves, do Quinteto Violado, morre aos 64 anos em PE

Toinho Alves, contrabaixista e um dos fundadores do grupo Quinteto Violado, morreu nesta quinta-feira, no município Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco.

O corpo do músico, que morreu aos 64 anos em decorrência de um infarto, foi encontrado em sua casa na manhã de hoje, pelo filho Dudu Alves, também integrante do Quinteto Violado.

Alves -- que nasceu em 22 de agosto de 1943 -- era natural de Garanhuns, cidade localizada no agreste pernambucano, e chegou a aprender música antes de sua alfabetização, segundo o site oficial do grupo.

Ainda em sua cidade, ele participou da Banda Municipal e herdou dos monges beneditinos o gosto pelo canto. Ao mudar para o Recife, na primeira metade dos anos 60, Alves criou o grupo vocal Os Bossa Norte, do qual também fizeram parte Naná Vasconcelos e Marcelo Melo.

A idéia de formar o Quinteto -- criado em 1971 -- surgiu quando ele integrava o TVU-3, grupo musical vinculado à TV Universitária, do qual também faziam parte Luciano Pimentel e Sérgio Kyrillos.

Além de tocar contrabaixo e cantar, Alves também era responsável pela coordenação musical dos arranjos, repertório, produção artística dos discos e direção musical dos espetáculos do Quinteto Violado.

No livro "Bodas de Frevo: A História do Quinteto Violado", escrito pelo jornalista Gilvandro Filho e lançado em 1998 para celebrar os 25 anos do grupo, diversos momentos da vida do músico são destacados para explicar a história do grupo.

O velório de Alves acontece desde às 18h, na sede da Prefeitura de Olinda, onde o músico foi Secretario de Cultura entre os anos de 2003 e 2004. O enterro será nesta sexta-feira (30) no cemitério Parque das Flores, às 11h.

da Folha Online

terça-feira, 27 de maio de 2008

A negritude dos europeus

Nossos ancestrais europeus foram negros durante dezenas de milhares de anos - essa hipótese foi formulada trinta anos atrás por um dos maiores geneticistas do século 20, Luca Cavalli-Sforza, depois de conduzir estudos genéticos em centenas de grupos étnicos ao redor do mundo.
Para enunciá-la, Cavalli-Sforza partiu de evidências genéticas e paleontológicas sugestivas de que nossos ancestrais devem ter chegado ao norte da Europa há cerca de 40 mil anos, depois de passar 5 milhões de anos no berço africano.
Esses primeiros imigrantes eram nômades, caçadores, coletores, pescadores e pastores que se alimentavam predominantemente de carne animal. Dessa fonte natural, os primeiros europeus absorviam a vitamina D, imprescindível para a absorção de cálcio no intestino e a formação de ossos de boa qualidade.
Nos últimos 6 mil anos, quando a agricultura se disseminou pelo continente, fixou o homem à terra e criou a possibilidade de estocar alimentos, a dieta européia sofreu mudanças radicais. A adoção de uma dieta mais vegetariana trouxe vantagens nutricionais, menor dependência da imprevisibilidade da caça e da pesca, aumentou a probabilidade de sobrevivência da prole, mas reduziu o acesso às fontes naturais de vitamina D.
Para garantir que o metabolismo de cálcio continuasse a suprir as exigências do esqueleto, surgiu a necessidade de produzir vitamina D por meio de um mecanismo alternativo: a síntese na pele mediada pela absorção das radiações ultravioleta da luz solar.
De um lado, a pele negra incapaz de absorver os raios ultravioleta na intensidade que o faz a pele branca; de outro, as baixas temperaturas características do norte da Europa, que obrigaram os recém-saídos da África tropical a usar roupas que deixavam expostas apenas as mãos e o rosto, criaram forças seletivas para privilegiar mulheres e homens de pele mais clara.
Num mundo de gente agasalhada dos pés à cabeça, iluminado por raios solares anêmicos, levaram vantagem na seleção natural os europeus portadores de genes que lhes conferiam concentrações mais baixas de melanina na pele.
As previsões de Cavalli-Sforza enunciadas numa época em que a Genética não dispunha das ferramentas atuais, acabam de ser confirmadas por uma série de pesquisas. No ano passado, ocorreu o maior avanço nessa área: a descoberta de que um gene, batizado de SLC24A5, talvez fosse o responsável pelo aparecimento da pele branca dos europeus, mas não dos asiáticos.
Em outubro de 2005, o grupo de Keith Cheng, da Pennsylvania State University, publicou na revista Science um estudo demonstrando que existem duas variantes desse gene (dois alelos, como dizem os geneticistas). Dos 120 europeus estudados, 98% apresentavam um dos alelos; enquanto o outro alelo estava presente em praticamente todos os africanos e asiáticos avaliados.
Trabalhos posteriores procuraram elucidar em que época essa mutação genética teria emergido entre os europeus. Com emprego de técnicas de seqüenciamento de DNA, o gene SLC24A5 foi pesquisado em 41 europeus, africanos, asiáticos e indígenas americanos. Pelo cálculo do número e da periodicidade com que ocorrem as mutações, os autores determinaram que os alelos responsáveis pelo clareamento da pele foram fixados nas populações européias há 18 mil anos.
No entanto, como a margem de erro nessas estimativas é grande, os autores também seqüenciaram outros genes localizados em áreas próximas do genoma. Esse refinamento da técnica permitiu estimar o aparecimento da cor branca da pele européia num período que vai de 6 mil a 12 mil anos.

Esses estudos têm duas implicações:
1) Demonstram que as estimativas de que os seres humanos modernos teriam aparecido há 45 mil anos, e que não teriam mudado desde então, estão ultrapassadas. Nossa espécie está em constante evolução;
2) Como são ridículas as teorias que atribuem superioridade à raça branca. No período que vai de 5 milhões de anos atrás, quando os primeiros hominídeos desceram das árvores nas savanas da África, a meros 6 mil a 12 mil anos, éramos todos negros.

Dr. Drauzio Varella.

http://drauziovarella.ig.com.br/artigos/negritudeeuropeu.asp

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Almeida e Collor: o vice é a segurança do acordo

É árido esse terreno dá política. Ninguém confia em ninguém. O xadrez eleitoral vai sendo montado com a divisão de espaços e poderes, promessas para o futuro e muitos olhares enviesados. A palavra ou o fio do bigode de há muito não valem nada. As articulações para a disputa da prefeitura de Maceió, este ano, e as suas amarrações com as eleições de 2010 vão comprovando essas assertivas.

Cícero Almeida, que já se considera eleito, estica o olhar para uma possível candidatura ao governo em 2010. No entanto, sabe que agora terá que ter um vice que, chegado o momento da definição, lhe permita o afastamento da prefeitura de Maceió sem perder, na retaguarda, o apoio da máquina municipal. O PTB de Collor e João Lyra sabe disso e também quer disputar o governo de Alagoas. Os “trabalhistas” alagoanos tentam convencer Almeida que é melhor garantir uma vaga de senador ou de deputado federal, deixando o governo para o ex-presidente Collor. Então, como vai se dar o acordo? O PTB não confia no prefeito de Maceió e quer indicar o vice para impedir futuros movimentos “imprevistos” do alcaide. Do outro lado Almeida diz que honra o acordo, mas precisa de um vice que amplie a sua base, ou seja: quer continuar livre e solto para voar mais alto. Cícero oscila entre a confiança que tem no seu eleitorado e o temor do poder das Gazetas de Collor, que teria que enfrentar sem o apoio material de JL. Essas dúvidas têm data para acabar: final de junho – período das convenções partidárias.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Raridade: músicas do Grupo Terra de 1980

Uma raridade para os que gostam da boa música alagoana. As faixas do último LP do Grupo Terra, de 1980, estão disponíveis na internet. O amigo Ernani Viana, um estudioso da nossa cultura, depositou em um endereço da internet, que depois foi desativado. Consegui reativá-lo AQUI. Lá estão as 12 gravações em MP3.

O Grupo Terra era composto por Chico Elpídio (voz e violão), Gancho (contrabaixo), Cláudio Batera (bateria), Zaílton Sarmento (viola e cavaquinho), Beto Batera (percussão), Jorge Quintela (flauta), Edson Bezerra (vocal) e Eliezer Setton (vocal).

Os arranjos do disco foram de Chico Elpídio e Zailton Sarmento. O LP teve as participações especiais de Zé da Flauta, Tony Batera, Paulo Bezerra, João Lyra, Otonelson e Kaito.
Vale a pena conferir o retrato de um momento expressivo da música alagoana.

domingo, 18 de maio de 2008

Portugal aprova acordo de mudanças na língua portuguesa

O Parlamento de Portugal aprovou hoje (16) o acordo ortográfico que unifica a forma como é escrito o português nos países lusófonos. As mudanças vão valer dentro de seis anos. No Brasil, onde o acordo já foi aprovado, os livros escolares deverão ser modificados até 2010. Segundo a BBC Brasil, o polêmico texto foi aprovado por deputados de todos os quadrantes políticos – desde o CDS, à direita, até o Bloco de Esquerda –, com três votos contrários e muitos deputados abandonando o plenário durante a votação. A iniciativa contrária à reforma com maior impacto em Portugal foi uma petição na internet, que tentou convencer parlamentares a votar contra o acordo. O documento, que criticava a proposta por entender que o acordo significava que Portugal cedia aos interesses brasileiros, teve mais de 35 mil assinaturas desde o início do mês, grande parte delas de intelectuais. "A língua portuguesa é o maior patrimônio que Portugal tem no mundo", afirmou o deputado Mota Soares, do partido CDS, à BBC Brasil. Os estudos lingüísticos que basearam o acordo indicam que os portugueses terão mais modificações do que os brasileiros. O dicionário português terá de trocar 1,42% das palavras, enquanto no Brasil apenas 0,43% sofrerão mudanças. Para os portugueses, caem as letras não pronunciadas, como o "c" em acto, direcção e selecção, e o "p" em excepto e baptismo. A nova norma acaba com o acento no "a" que diferencia o pretérito perfeito do presente (em Portugal, escreve-se passámos, no passado, e passamos, no presente). Algumas diferenças vão continuar. Em Portugal, polémica e génesis manterão o acento agudo – o Brasil continuará escrevendo com o circunflexo. O conteúdo do acordo foi aprovado há 16 anos, mas não podia entrar em vigor sem que pelo menos três parlamentos de países de língua portuguesa ratificassem o protocolo. Além de Portugal, Brasil, São Tomé e Príncipe e Cabo Verde já ratificaram o texto. Faltam Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor Leste. O protocolo aprovado em Lisboa abre, segundo a Agência Lusa, a possibilidade de adesão de Timor Leste, que ainda não era um Estado soberano quando o acordo foi aprovado. Para o governo português, a aprovação do acordo é o primeiro passo para a existência de uma política internacional da língua portuguesa, que será anunciada quando Portugal assumir a presidência rotativa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em julho deste ano. "É necessário agora desenvolver uma política de internacionalização, consolidação e aprofundamento da língua portuguesa, e o acordo ortográfico é um instrumento para isso", afirmou o ministro da Cultura, Antônio Pinto Ribeiro.

Agência Brasil

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Ipea: 10% dos mais ricos detêm 75% da riqueza

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) elaborou um levantamento que aponta as desigualdades no Brasil. Um dos dados mostra que os 10% mais ricos concentram 75,4% da riqueza do país.

Os dados serão apresentados pelo presidente do Ipea, Márcio Pochmann, nesta quinta-feira ao CDES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social). O objetivo, segundo ele, é oferecer elementos para a discussão da reforma tributária.

Para Pochmann, a injustiça do sistema tributário é uma das responsáveis pelas diferenças. "O dado mostra que o Brasil, a despeito das mudanças políticas, continua sem alterações nas desigualdades estruturais. O rico continua pagando pouco imposto", afirmou.

Ainda segundo a pesquisa a concentração é maior em três capitais brasileiras. A concentração é maior em São Paulo, onde 10% detém 73,4% de toda a riqueza. Esse número cai, em Salvador, para 67% e, no Rio, para 62,9%. Segundo Pochmann, um dos principais responsáveis pela distorção é o sistema tributário em vigor.

Na história brasileira, segundo Pochmann, pouco mudou desde o século 18, quando os 10% mais ricos concentravam 68% da riqueza, no Rio de Janeiro, capital do país. Este é o único dado disponível, no Instituto, anterior à atual pesquisa.

"Mesmo com as mudanças no regime político e no padrão de desenvolvimento, a riqueza permanece pessimamente distribuída entre os brasileiros. É um absurdo uma concentração assim", disse.

Na contramão do equilíbrio fiscal pretendido por qualquer nação civilizada, no Brasil os pobres chegam a pagar 44,5% a mais de impostos do que os ricos, conforme mostra a pesquisa a ser apresentada ao CDES. O economista sugere que os ricos tenham uma tributação exclusiva, para conter esse regime de desigualdade, por meio de uma reforma tributária que calcule a contribuição de cada brasileiro conforme sua classe social.

A pesquisa do Ipea também mostra o peso da carga tributária entre ricos e pobres, que chegam a pagar até 44,5% mais impostos. Para reduzir as desigualdades, o economista defende que os ricos tenham uma tributação exclusiva.

Pochmann afirmou que um dos caminhos é discutir uma reforma tributária que melhore a cobrança de impostos de acordo com a classe social. "Nenhum país conseguiu acabar com as desigualdades sociais sem uma reforma tributária", afirmou.

A pesquisa do Ipea também mostra um dado inédito. A carga tributária do país, excluindo as transferências de renda e pagamento de juros, cai a 12%, considerada por Pochmann insuficiente para que o Estado cumpra as suas funções.

Portal Vermelho

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Abertura do Projeto Som no Arena acontece dia 15 com Júnior Almeida

Oito apresentações fazem parte o I Som no Arena, projeto que acontece uma quinta-feira por mês no Teatro de Arena Sério Cardoso. A primeira edição tem início dia 15 de maio com o show Básico Feito Samba, de Júnior Almeida, às 19h30.

Formada pelos músicos Toni Augusto, Wilbert Fialho, Bruno Palagani e Júnior Almeida, o grupo Básico Feito Samba surge no cenário alagoano trazendo uma sonoridade apurada e moderna. Com o desejo de buscar novas experiências e ousar, esse grupo de músicos lança um novo projeto no qual não deixa de lado suas composições autorais e revisita clássicos do samba brasileiro, dando-lhes novas versões.

A idéia do projeto surgiu de uma parceria com o Fórum Alagoano de Música, em 2007, quando foi realizado, na Praça Deodoro, o show de encerramento do projeto "O Teatro e a Praça". Os próximos espetáculos musicais terão a participação de Basílio Sé, Simão, Chama Luz, Ezra, Sóstenes Lima, Deyves e Naldinho. Os ingressos serão vendidos a preço popular, no valor de R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia).

Básico Feito Samba

No comando do violão de sete cordas está o instrumentista Wilbert Fialho, nascido às margens do Rio São Francisco na cidade de Pão de Açúcar. Traz na bagagem várias influências, desde ritmos nordestinos, como o coco de roda e o baião, à música universal, como o jazz. Bebe também do choro carioca e da música flamenca, criando, assim, uma interessante musicalidade.

Bruno Palagani, baiano radicado em Maceió, é mestre no cavaquinho. Seu interesse pela música – e, principalmente, pelo choro - começou após ouvir Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e Pixinguinha. Teve como mestre e incentivador maior o músico alagoano Wellington Pinheiro.

O músico pernambucano Toni Augusto, que mora em Maceió há alguns anos, é um guitarrista experiente e respeitado no meio musical. Já tocou com Daniela Mercury e participou da gravação do CD Limiar do Tempo, de Júnior Almeida. Na percussão, Wilson Miranda assume. Apreciador dos ritmos alagoanos e nordestinos, é hoje um dos percussionistas mais solicitados do Estado.

Fechando o time, a já notória voz do cantor e compositor Júnior Almeida. Seus quase vinte anos de carreira resultaram em três discos e diversas apresentações no Brasil e mundo afora. Seu trabalho mais recente é o disco "Limiar do Tempo", lançado em Maceió e em um show no Teatro Rival no Rio de Janeiro.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

A tortura dos "Democratas"

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) encara a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e pergunta se ela vai mentir de novo, já que mentiu quando estava sendo torturada como presa política da ditadura militar. O silêncio na Sala da Comissão de Infra-estrutura do Senado é constrangedor. Ninguém acreditava no que se acabava de ouvir. A ministra, emocionada, responde que se sentia orgulhosa de mentir para salvar sua vida e a dos seus companheiros. Disse ainda que mentir para um torturador é uma obrigação.

O que leva um senador a ter um comportamento fascistóide desta natureza? Será que ele não sabia que ao proferir tais palavras estava praticando tortura psicológica? A resposta só pode estar no desespero da oposição ao governo Lula. Ali estava, na frente deles, a “mãe do PAC”. Uma possível candidata do Lula à sucessão presidencial e que tinha que ser destruída a qualquer preço.

O ato de agressão à ministra Dilma Rousseff influenciou o restante da audiência. Havia um pedido de desculpas implícito nas perguntas subseqüentes. O resultado? Tiro pela culatra. Dilma sai fortalecida e a oposição tira a máscara e mostra que merece mesmo ser tratada como coisa do Demo.

terça-feira, 6 de maio de 2008

O impasse

Impasse é a palavra da vez. Sem dúvidas, O governo de Alagoas e a sua Assembléia Legislativa vivem um dos maiores impasses das suas histórias. Nas conversas dos cafezinhos, os mais velhos começam a lembrar da crise do impeachment de Muniz Falcão, em 13 de setembro de 1957, quando a lei da pistola e da metralhadora atuou na sua plenitude política.

O que está em jogo, hoje, não é somente o mandato dos Deputados que se apropriaram dos 300 milhões de reais. O que eles não admitem perder é o controle da Mesa e suas “tetas” benevolentes. Sem os subsídios extras, como adquirir um mandato? Sem o mandato perde-se o manto protetor da autoridade acima da lei e da vida. A ordem é não deixar a Mesa cair em mãos “indevidas”. Será que isso é possível? Os suplentes já viram que a Polícia Federal não está para brincadeira, além de saberem o que é enfrentar as urnas contra a panelinha da Assembléia. Judson, Rui Palmeira e Paulão formam a base mais sólida de um grupo que quer virar o jogo, digo, a Mesa. Tudo caminha para o impasse.