terça-feira, 6 de maio de 2008

O impasse

Impasse é a palavra da vez. Sem dúvidas, O governo de Alagoas e a sua Assembléia Legislativa vivem um dos maiores impasses das suas histórias. Nas conversas dos cafezinhos, os mais velhos começam a lembrar da crise do impeachment de Muniz Falcão, em 13 de setembro de 1957, quando a lei da pistola e da metralhadora atuou na sua plenitude política.

O que está em jogo, hoje, não é somente o mandato dos Deputados que se apropriaram dos 300 milhões de reais. O que eles não admitem perder é o controle da Mesa e suas “tetas” benevolentes. Sem os subsídios extras, como adquirir um mandato? Sem o mandato perde-se o manto protetor da autoridade acima da lei e da vida. A ordem é não deixar a Mesa cair em mãos “indevidas”. Será que isso é possível? Os suplentes já viram que a Polícia Federal não está para brincadeira, além de saberem o que é enfrentar as urnas contra a panelinha da Assembléia. Judson, Rui Palmeira e Paulão formam a base mais sólida de um grupo que quer virar o jogo, digo, a Mesa. Tudo caminha para o impasse.

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