domingo, 30 de dezembro de 2007

Que venha 2008

E lá vamos nós para o ano novo. Um dos símbolos mais fortes deste período é a crença de que uma mudança de "folhinha" na parede pode ser um recomeço, uma renovação das esperanças. É a nossa cultura, e acredito ser a da maioria dos povos de todo mundo. O importante é que os sentimentos de solidariedade e de fraternidade nos movem em direção ao fortalecimento dos laços de amizade.
Então, que venha 2008 e nos traga dias sempre melhores.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Projeto Acenda uma Vela – Ano III

Hermano Figueredo, esse bravo lutador pelo cinema, divulga a continuidade de mais uma das boas iniciativas dele e da Regina, lá do IDEÁRIO.

O cinema itinerante da Ideário, sob a curadoria de Hermano Figueiredo, têm seduzido e conquistado platéias, percorrendo bairros periféricos e cidades do interior. O projeto mais conhecido é o ACENDA UMA VELA, que neste verão chega à sua 3ª edição e contemplará as cidades de Maceió, Maragogi, Penedo e Piaçabuçu, realizando exibições audiovisuais em localidades litorâneas, lagunares e ribeirinhas, utilizando como tela, a vela de embarcações.
A abertura do ACENDA UMA VELA será no dia 11 de janeiro de 2008, na praia de Barra Grande, em Maragogi. Na semana seguinte os eventos serão na Praia centro, em Maragogi, (Dia 18.01.2008) e na Praia de São Bento (19.01.2008) em eventos que também farão o lançamento e divulgação do documentário: Samba de Matuto, de Eliane Macedo sobre esta manifestação tradicional que acontece na região do litoral norte alagoano, recentemente premiado no Festival de Vídeo de Recife.
A programação é composta de filmes brasileiros de curta metragem nos gêneros: ficção, animação, documentários e videoclips, com ênfase em temas da cultura popular. Acender uma vela é uma atitude emblemática chamando a atenção para a necessidade de democratizar o audiovisual no Brasil. É uma ação ao mesmo tempo política, lúdica, poética e performática, levando ao público um cinema que fala da grande vida brasileira, que faz rir e faz chorar, distrai e faz pensar.
Este projeto é uma realização da Ideário, patrocinado pelo Ministério da Cultura, através do Fundo Nacional de Cultura (FNC). Conta, também, com parcerias em cada localidade (ONG's, Pontos de Cultura, Prefeituras) na mobilização do público, e com a adesão dos realizadores curta-metragistas que enviaram seus filmes.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Violência: de Lampião até os Gabirus, Carrancas e Taturanas

Quando o tenente João Bezerra, em 1938, comandando uma volante da Polícia Militar de Alagoas, cercou e matou Lampião e mais 10 cangaceiros numa grota em Angicos, em Sergipe, estava encerrado um ciclo histórico da violência no Nordeste. Segundo algumas versões, Lampião foi traído pelo coiteiro Pedro de Cândido. Em outras, o próprio João Bezerra teria rompido um acordo. Independente de qual "história" é a verdadeira, sobressai o fato de que foi a polícia alagoana, em território sergipano, que exterminou o bando do famoso cangaceiro. Segundo o historiador Frederico Pernambucano de Mello, um dos maiores estudiosos do cangaço no Brasil, isso só foi possível graças ao fortalecimento do governo federal, pós-revolução de 1930. Getúlio Vargas foi, aos poucos, enfraquecendo as oligarquias estaduais, tirando-lhes o poder através de interventorias e outras medidas que o poder ditatorial lhe facilitou tomar, até conseguir que uma polícia estadual agisse, além-fronteiras, sem provocar uma guerra de coronéis.
Segundo, ainda, o pernambucano Frederico, Lampião explorava essas desavenças entre as oligarquias estaduais e fazia com que seu bando atuasse "costurando" as fronteiras. A região onde morreu é a confluência de 4 estados: Alagoas, Sergipe, Bahia e Pernambuco.
Quando hoje assistimos a ações que visam à federalização de alguns crimes de mando em Alagoas, além das operações da Polícia Federal prendendo "autoridades" intocáveis pelos poderes estaduais, não podemos deixar de encontrar similaridades nas situações.
Vai ficando claro que o caminho para combater a violência patrocinada pelo poder político/econômico no Nordeste é a federalização das polícias. Só assim podem-se romper as amarras seculares da promíscua relação entre o poder da política e o poder da pistola.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Natalnet


Edberto Ticianeli

Não tem jeito. Chega o Natal e a nostalgia toma conta da gente. Como eu sou do tempo em que toda geladeira era branca e todo telefone era preto, também tenho uma vontade danada de contar vantagens sobre os Natais de antigamente, mesmo tendo consciência que essa não é a melhor forma de mostrar aos mais jovens que bom é mesmo é o que cada um de nós vai tirar do seu tempo.

Quer um exemplo? Os antigamente tão esperados cartões natalinos já não são os mesmos. Agora foram substituídos por mensagens eletrônicas via celular ou internet. Alguns saudosistas vão afirmar que o encanto de receber um cartão jamais será substituído. Respeitadas as convicções, não dá para esconder que as mensagens que me chegam no computador são verdadeiras obras de arte, para não citar as gozações bem humoradas com os personagens deste período, principalmente com o Papai Noel.

Outro hábito que se expande na época dos shoppings é o de presentear. É claro que essa tendência crescente se deve em muito ao desenvolvimento de outra técnica: o marketing. Obviamente que depende, também, da situação econômica.

São novos tempos que se afirmam sem, contudo, alterar os velhos e nobres sentimentos de fraternidade e de solidariedade humana que continuam a predominar no Natal.

Para que não afirme que também não sou saudosista, ilustro o texto com uma foto, de 1955, de um Natal na Praça do Pirulito, em Maceió. Observem a publicidade.


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sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Hino do Jaraguá Folia

Copie e divulgue o Hino do Jaraguá Folia.

Letra: Ticianeli e Júnior Almeida
Música: Júnior Almeida

Marinheiros e malandros
Um chapéu panamá
Sombras de luz de néon
Do meu velho Jaraguá

Banda no coreto
Sobrados, casarões
E o bonde da saudade
Faz chorar os corações

E o velho Capita contando
Histórias pra quem queira ouvir
Sobre o amor que passou
Sobre o amor que chegou
E trouxe você para mim

Terra da boemia
Meu porto de amores
Meu Jaraguá Folia
Terra da boemia

Terra da boemia
Meu porto de amores
Meu Jaraguá Folia
Meu Jaraguá Folia


Faça aqui o download da música em mp3

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/602/HINO-DO-JARAGU--FOLIA-mp3.html

Faça o download de textos para o concurso da Câmara Municipal de Maceió

Lei Orgânica do Município de Maceió

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/599/LEI-ORG-NICA-DO-MUNIC-PIO-DE-MACEI--pdf.html


Contituição do Estado de Alagoas

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/601/CONSTITUI--O-DO-ESTADO-DE-ALAGOAS-pdf.html

Regimento Interno da Câmara Municipal de Maceió

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/633/REGIMENTO-INTERNO-DA-cmm-pdf.html

Estatuto dos Servidores Municipais de Maceió

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/631/ESTATUTO-DOS-SERVIDORES-MUNICIPAIS-pdf.html

Apostila de Direito Administrativo

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/629/direito-administrativo-pdf.html

Apostila de Direito Constitucional

http://www.hospedagemdearquivos.com/en/file/629/direito-administrativo-pdf.html

Jaraguá Folia

No Caminho com Maiakóvski não é de Maiakóvski

Por essa eu não esperava. Há uma famosa poesia —  muito utilizada nos materiais de propaganda da luta pela anistia e pelas eleições diretas, no final dos anos 70 e início dos 80 —, que era atribuída a Maiakóvski. 

Quem não conhece:

"Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada".

Para minha surpresa, essa poesia não é de Maiakóvski. Pelo menos é o que afirma o poeta Eduardo Alves da Costa.

Motivado em alertar os amigos sobre as possíveis razões políticas dos atos que atingem os profissionais da Rádio Educativa (Edécio, Floraci, Gal e Máclein), fui futucar na Rede e descobri que o autor de "No Caminho com MaiakóvskiI" é o poeta fluminense Eduardo Alves da Costa.

Antes de mostrar a entrevista do poeta fluminense, e para aumentar a polêmica sobre a origem do poema, é justo lembrar que no documentário "Olhos Azuis", de 1995, a professora e socióloga norte-americana Jane Elliott comenta: “No final da Segunda Guerra Mundial, quando eles limpavam os campos de concentração, um ministro luterano disse: “Quando se voltaram contra os judeus, eu não era judeu e não fiz nada. Quando se voltaram contra os homossexuais, eu não era homossexual e não fiz nada. Voltaram-se contra os ciganos e não fiz nada. Quando se voltaram contra mim, não havia ninguém para me defender, Pensem nisso”.

Leia agora a entrevista que Eduardo Alves da Costa deu à Folha de São Paulo, edição de 20.9.2003.

Um Maiakóvski no caminho

Eduardo Alves da Costa
Foi resolvida graças à novela das oito uma confusão de 30 anos. Escrito nos anos 60 pelo poeta fluminense Eduardo Alves da Costa, 67, o poema "No Caminho, com Maiakóvski" era (quase) sempre creditado ao russo Vladimir Maiakóvski (1893-1930). Em "Mulheres Apaixonadas", Helena (Christiane Torloni) leu um trecho do poema, dando o crédito correto. 

Foi o suficiente para reavivar a polêmica - resolvida dois capítulos depois, em que a autoria de Costa foi reafirmada - e, de quebra, fazer surgir uma proposta de reeditar o poema, para aproveitar a exposição no horário nobre.

Livro combinado, a noite de autógrafos será na novela. "Pedi que apresse e me mande até o dia 10. Quero lançar aqui", diz Manoel Carlos, autor de "Mulheres".

Eduardo Alves da Costa falou à coluna:

Folha - Você se arrepende de ter posto Maiakóvski no título?

Eduardo Alves da Costa - De maneira nenhuma! Tanto que vou usar o mesmo título para o livro que sai agora.

Folha - Durante mais de 30 anos acreditaram que o poema era dele. Isso não o incomoda?

Costa - Era uma enxurrada muito grande. Saiu em jornais com crédito para Maiakóvski. Fizeram até camisetas na época das Diretas-Já. Virou símbolo da luta contra o regime militar.

Folha - Como surgiu o engano?

Costa - O poema saiu em jornais universitários, nos anos 70. O psicanalista Roberto Freire incluiu em um livro dele e deu crédito ao russo e me colocou como tradutor. Mas já encomendei da França a obra completa do Maiakóvski. Quando alguém me questionar, entrego os cinco volumes e mando achar o poema lá.

Eis o poema completo.

NO CAMINHO COM MAIAKÓVSKI

Assim como a criança
humildemente afaga
a imagem do herói,
assim me aproximo de ti, Maiakóvski.
Não importa o que me possa acontecer
por andar ombro a ombro
com um poeta soviético.
Lendo teus versos,
aprendi a ter coragem.

Tu sabes,
conheces melhor do que eu
a velha história.
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na Segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.

Nos dias que correm
a ninguém é dado
repousar a cabeça
alheia ao terror.
Os humildes baixam a cerviz;
e nós, que não temos pacto algum
com os senhores do mundo,
por temor nos calamos.
No silêncio de meu quarto
a ousadia me afogueia as faces
e eu fantasio um levante;
mas amanhã,
diante do juiz,
talvez meus lábios
calem a verdade
como um foco de germes
capaz de me destruir.

Olho ao redor
e o que vejo
e acabo por repetir
são mentiras.
Mal sabe a criança dizer mãe
e a propaganda lhe destrói a consciência.
A mim, quase me arrastam
pela gola do paletó
à porta do templo
e me pedem que aguarde
até que a Democracia
se digne a aparecer no balcão.
Mas eu sei,
porque não estou amedrontado
a ponto de cegar, que ela tem uma espada
a lhe espetar as costelas
e o riso que nos mostra
é uma tênue cortina
lançada sobre os arsenais.

Vamos ao campo
e não os vemos ao nosso lado,
no plantio.
Mas ao tempo da colheita
lá estão
e acabam por nos roubar
até o último grão de trigo.
Dizem-nos que de nós emana o poder
mas sempre o temos contra nós.
Dizem-nos que é preciso
defender nossos lares
mas se nos rebelamos contra a opressão
é sobre nós que marcham os soldados.

E por temor eu me calo,
por temor aceito a condição
de falso democrata
e rotulo meus gestos
com a palavra liberdade,
procurando, num sorriso,
esconder minha dor
diante de meus superiores.
Mas dentro de mim,
com a potência de um milhão de vozes,
o coração grita - MENTIRA!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

General Sá Rocha na fritura

Parece que as pressões sobre o General Sá Rocha começam ameaçar a sua continuidade no governo estadual. O titular da Secretaria de Defesa Social, apesar de repetir que não pede demissão, sabe que enfrenta batalhas em duas frentes poderosas. Em uma, a da opinião pública, o desgaste é associado a inoperância. Apesar do estardalhaço com a chegada de alguns equipamentos doados pelo governo federal (foram utilizados no PAN do Rio), sabe-se que os investimentos necessários para tirar a Segurança do sucateamento são muito maiores. A greve dos policiais civis tem aliviado um pouco a culpa governamental, mas é passageira.
A realidade que mais desgasta o General Sá Rocha, e qualquer um outro que vá ocupar esta pasta, é a disputa entre os diversos grupos de delegados e coronéis. É um emaranhado muito complexo e perigoso. Verdadeiros feudos armados estão montados e atuam para apoiar ou enfraquecer o secretário, dependendo dos acordos.
Acredito que o secretário está certo ao definir que o fio da meada para a solução está num bom serviço de inteligência. Mas isso custa caro e necessita de policiais bem treinados e pagos. Ou seja, vamos esquecer essa solução por enquanto e esperar para ver até onde vai o governo estadual com esse problema.
Foto de Dárcio Monteiro - Agência Alagoas

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Taturana leva PT estadual a pedir afastamento da Mesa Diretora da Assembléia de Alagoas


Deputados Judson Cabral e Paulão



O PT de Alagoas resolveu endurecer o jogo. A Direção Estadual orientou os seus deputados estaduais Paulão e Judson a exigirem o afastamento da atual Mesa Diretora da Assembléia Legislativa. É uma ducha de água fria nas pretensões do presidente Antônio Albuquerque. O parlamentar, um dos envolvidos no inquérito que apura desvio de recursos daquele poder, vem atuando para esfriar as notícias sobre o episódio. Inteligentemente, procura aparecer como o comandante em plenos poderes e maior interessado na apuração do caso.

AA provocou uma reunião com a OAB e outras entidades e, por inexperiência dos presentes, deitou e rolou a ponto de convencer o presidente da OAB de que não tem nada a ver com o sumiço dos 200 milhões.

Mas não é só o PT que quer tirar da cabeça da Assembléia os envolvidos com a Taturana. As Gazetas sinalizaram que estão dispostas a cobrar mais alguma coisa. Do Palácio, Téo não vai se queimar com alguns aliados importantes do governo, mas também está doidinho para economizar uns trocados no repasse do duodécimo do Poder Legislativo. Se houver uma pressão popular mais organizada e com ações mais unitárias, pode-se chegar a atingir a cabeça da hidra.
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NOTA PÚBLICA

A Direção Estadual do Partido dos Trabalhadores – PT, diante dos fatos que ocorreram nos últimos dias, fruto da Operação Taturana da Polícia Federal - PF que prendeu, indiciou e seqüestrou bens de membros da Assembléia Legislativa de Alagoas por suposta participação em esquema de corrupção na Folha de Pagamento da ALE, do uso de laranjas e recebimento fraudulento de restituições do Imposto de Renda, vem a público externar total apoio à iniciativa do Ministério Público Federal – MPF e da Justiça Federal, que culminou com a ação da Polícia Federal em Alagoas, enfrentando e combatendo o crime organizado e a corrupção que estão entranhados nas estruturas das instituições públicas em Alagoas.

Defendemos a total transparência dos recursos financeiros provenientes dos duodécimos da Assembléia Legislativa de Alagoas, do Tribunal de Justiça de Alagoas – TJ/AL, do Tribunal de Contas de Alagoas – TC/AL e do Ministério Público Estadual – MP/AL, em nome da transparência e da seriedade no trato do dinheiro do povo alagoano, se faz necessário que esses poderes sejam inscritos no SIAFEM – Sistema Integrado de Administração Financeira dos Estados e Municípios.

O indiciamento de membros da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa de Alagoas nesse esquema vergonhoso de corrupção e desvio de dinheiro público coloca em xeque o Poder Legislativo de Alagoas e coloca sob suspeição todos os deputados estaduais citados na Operação Taturana. Desse modo, estamos orientando os nossos parlamentares, Deputado Judson Cabral e o Deputado Paulão a se posicionarem, através de apresentação de requerimento, pelo afastamento imediato dos cargos da Mesa Diretora da ALE de todos os deputados envolvidos nesse esquema que enlameia a Casa de Tavares Bastos e envergonha o povo alagoano. Essa orientação visa resgatar a imagem da ALE que deve representar genuinamente os interesses do povo alagoano.

O PT tem se colocado historicamente no combate intransigente ao banditismo, aos crimes de mando e à corrupção que tem se generalizado no Estado de Alagoas. É necessária e urgente a reestruturação das instituições públicas de Alagoas, em defesa da ética, honestidade e moralidade no trato das coisas públicas.

Maceió/AL, 17 de Dezembro de 2007

Partido dos Trabalhadores - PT
Diretório Estadual - AL