terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O IOF de FHC e os caras-de-pau

Vejam como o governo das privatizações (doações) de Fernando Henrique Cardoso tratava a questão do IOF em 1997, segundo matéria na Folha de S.Paulo de 03 de maio daquele ano:

O Governo elevou de 6% para 15% ao ano o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) cobrado no financiamento de pessoas físicas - como no caso de cheque especial, cartão de crédito e compras a prazo. O objetivo é conter o crescimento do crédito ao consumidor.
"É melhor agir com antecedência que tomar medidas mais rigorosas e violentas no futuro", afirmou o presidente do Banco Central, Gustavo Loyola, ao anunciar a medida ontem em São Paulo.
"Não estamos achando que o aquecimento da economia esteja excessivo", disse o secretário José Roberto Mendonça de Barros (Política Econômica).
O IOF é cobrado em cada operação de crédito realizada por instituições financeiras. Para Loyola, o impacto deve ser maior nos financiamentos entre seis e 12 meses.


Agora o DEM eo PSDB querem aparecer como os defensores do bolso do brasileiro. Acham um absurdo o aumento do IOF para cubrir as perdas orçamentárias provocadas pelo fim da CPMF. Qualquer cidadão tem o direito de reclamar quando é atingido no bolso, mas esses que aprovaram as medidas acima devem ter mais coerência e ficarem calados.




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