
A tática adotada a partir de agora será a de separar Dilma de Lula. Como não conseguiram atingir Lula, vão aceitar a derrota que lhes foi imposta pelas ruas e redirecionar suas baterias para o lado mais fraco da dupla, que é a ministra Dilma Roussef. A imprensa demotucana vai trabalhar a ideia de que Dilma é diferente de Lula. Ela passará a ter ressaltada as características que mais a diferenciam do presidente: não é nordestina, tem formação superior e, principalmente, vem de uma militância mais ideológica e radicalizada na esquerda. O objetivo é reacender na elite conservadora os temores diante das incertezas sobre um possível governo Dilma Roussef. Outro aspecto dessa campanha partidária da grande imprensa é que ela corre contra o tempo, pois se não conseguir resultados até julho, terá que enfrentar a candidata Dilma já com acesso aos programas eleitorais gratuitos no rádio e na televisão. Aí teremos um pouco de “liberdade de imprensa” e poderemos medir se os profissionais da Globo cumpriram bem o seu papel partidário ou se, do outro lado da tela, o eleitor/telespectador está sabendo identificar que a vida real não é um Jornal Nacional nem uma Globo News.
Nenhum comentário:
Postar um comentário