quarta-feira, 25 de junho de 2008

Baigon e seus SONS DA MADRUGADA


Após 30 anos de carreira acompanhando artistas locais e nacionais, Felix Baigon apresenta seu primeiro show autoral.

Felix Baigon iniciou sua carreira como diversos músicos de sua geração: dominando o instrumento de forma autodidata e tocando com os amigos em bares, boates e festivais universitários. Depois de várias temporadas no eixo Rio - São Paulo, de dividir o palco com renomados artistas nacionais e de produzir trabalhos de cantores alagoanos, ele apresenta pela primeira vez, em 30 anos de carreira, um show com as composições que produziu nesse período. No repertório de “Madrugada”, estão canções que dialogam com o Jazz, a Bossa Nova e a música produzida em Alagoas. O show será realizado no Teatro de Arena, no dia 03 de julho, como parte do projeto Instrumental no Arena.

Em sua trajetória, Felix Baigon atuou em orquestras como a Orquestra Tabajara, do maestro Severino Araújo, Orquestra Cuba Libre e Rio Jazz Orquestra. Com a Tabajara, fez temporada no Cassino Estoril, em Portugal. No Rio de Janeiro, durante a década de 1980, acompanhou artistas conhecidos nacionalmente, a exemplo de Jamelão, Nelson Gonçalves, Eliana Pitman, Jorge Vercilo, Rita Mansur, Suzy Quintella e da primeira formação da banda Celebrare. Participou ainda de musicais com os atores Luiz Armando Queirós e Beth Faria.

De volta à Maceió, nos anos 1990, passou a produzir os trabalhos de artistas alagoanos como Leureny, Mácleim, Júnior Almeida, Ricardo Mota, Chico Elpídio, Sóstenes Lima, Lucy Serralvo, Clarice Barreiros, Fernanda Guimarães e Irina Costa. Fora do Brasil, participou da Festa du Suds em Marselha/FR e apresentou-se nas cidades de Aix Provence e Montpelier, com os cantores alagoanos Júnior Almeida e Ricardo Mota. Viajou à Suíça, onde se apresentou no Montreaux Jazz Festival com a Maceió Jazz Orquestra do Maestro Ivanildo Rafael. Participou ainda do IIº encontro de arte e cultura na cidade de Serpa em Portugal, com o cantor baiano Del Yrerê.

Em 2007, voltou a atuar no eixo Rio/São Paulo. Participou do espetáculo Bibi Pop III, com a atriz e cantora Bibi Ferreira, realizando shows em Goiânia, Aracaju e Salvador, e fez parte da banda no espetáculo “Obra Viva de Baden Powell” no SESC Pompéia/SP, tocando com diversos artistas, como Yamandu Costa, Marcel Powell, Duofel, Paula Morelembaun, Dalilla Coult, Chico Pinheiro, Natan Marques e Paulo César Pinheiro. Atualmente, apresenta-se em espaços na noite de Maceió, tocando Jazz e Bossa Nova com os músicos Ricardo Lopes e Nailton Miranda Bateria, no Takê Rox; com Fernanda Guimarães, na Barraca Lopana e com o Power Jazz, no Bristô do Palato.

Sobre esse primeiro show, Felix Baigon fala: “Essas músicas traçam um painel da minha carreira. Considero esse show como o lançamento do meu primeiro projeto de música instrumental e um divisor de águas do trabalho do músico que sempre esteve acompanhando diversos artistas em quase trinta anos de carreira e o compositor que em alguns momentos pára para exercitar o seu processo de criação”.

O QUÊ: Show “Madrugada”, do baixista Felix Baigon

QUANDO: 03 de julho de 2008, 20h

ONDE: Teatro de Arena

QUANTO: R$ 10 (inteira) / R$ 5 (estudante)

VENDA ANTECIPADA: Studio Poker, na Rua Lourenço Moreira da Silva, 48 – Jatiuca. Vindo pela Avenida Jatiuca no sentido Praia / Shopping é a 2ª Rua à esquerda, próxima ao Colégio Santa Úrsula. Telefone 8812 2142 com Saulo.

Músicos:

Nailton Miranda – Bateria

Jiuliano Gomes – Piano

Ricardo Lopes – Guitarra

Everaldo Borges - Saxofone (convidado especial)

Um comentário:

Anônimo disse...

Fico muito feliz em constatar a trajetória musical ascendente de Félix Baygon. Quando cheguei em Maceió em dezembro de 1982, ele atuava como contrabaixista da banda Roupa Velha, numa hoje extinta boate no início da praia da Pajuçara e lá muitas vezes me encantei com a qualidade do som que ele conseguia tirar de seu instrumento. Naquela época, também dava aulas de violão e contrabaixo na extinta Fundação de música que funcionava defronte ao Colégio Marista. Ao contrário da maioria de seus colegas integrantes da banda, ele teve coragem e zarpou para o Rio de Janeiro, aproveitando para aperfeiçoar sua habilidade musical.
Agora só se vê o rapaz bombando na mídia com mil projetos, tomara que ele consiga apoio para reativar o Maceió Jazz Festival.
Parabéns pela lembrança desse valioso músico alagoano.
Mara Beatriz Ago/2008