domingo, 11 de dezembro de 2011

Para lembrar das privatizações

Quando se fala em privatização, a nossa memória é curta. O senso comum acredita que a farra das privatizações atingiu somente a Vale do Rio Doce e as telefônicas. Aí vai a relação, para avivar a nossa memória.

Principais privatizações federais e estaduais nos governos de Itamar e FHC 
(Preços pela cotação do dólar no dia da venda*) 

Telesp 4,96 bilhões
Vale do Rio Doce 3,13 bilhões
Telesp Celular 3,07 bilhões
CPFL (energia, São Paulo) 3,01 bilhões
Tele Norte Leste 2,94 bilhões
Light (Rio de Janeiro, distribuidora) 2,35 bilhões
Embratel 2,27 bilhões
Usiminas 1,94 bilhão
Eletropaulo Metrop. (energia, São Paulo) 1,77 bilhão
Tele Centro Sul 1,77 bilhão
Coelba (energia, Bahia) 1,60 bilhão
CEEE (energia, Rio Grande do Sul) 1,48 bilhão
Companhia Siderúrgica Nacional 1,49 bilhão
CEEE-Centro Oeste (energia) 1,37 bilhão
Tele Sudeste Celular 1,36 bilhão
Cemig (energia, Minas Gerais) 1,05 bilhão
Copesul (petroquímica) 861 milhões
Rede Ferroviária Federal-Sudeste ** 870 milhões
Telemig Celular 750 milhões
Cachoeira Dourada (energia, Goiás) 710 milhões
Tele Celular Sul 700 milhões
CRT (tele, Rio Grande do Sul) 660 milhões
Tele Nordeste Celular 660 milhões
Cosern (energia, RN) 600 milhões
Açominas 600 milhões
Cosipa 590 milhões
CERJ (energia, interior Rio de Janeiro) 590 milhões
Enersul 570 milhões
Energipe (energia, Sergipe) 520 milhões
Acesita (siderurgia) 460 milhões
Tele Centro Oeste Celular 440 milhões
CEG 430 milhões
Tele Leste Celular 430 milhões
Escelsa (energia, Espírito Santo) 430 milhões
Cemat (energia, Mato Grosso) 350 milhões
Banerj 330 milhões
Rede Ferroviária-Centro Leste ** 320 milhões
PQU (petroquímica) 290 milhões
Metrô RJ 260 milhões
Copene (petroquímica) 270 milhões
Porto de Santos-Terminal 251 milhões
Banco Meridional 240 milhões
Petroflex 230 milhões
Rede Ferroviária-Sul ** 210 milhões
Ultrafértil 205 milhões
Embraer (indústria aeronáutica) 190 milhões
Fosfértil 180 milhões
Salgema (petroquímica) 140 milhões

(*) Os preços acima se referem não apenas aos valores apurados nos leilões, mas incluem também eventuais cifras apuradas com as “vendas de sobras”.

(**) Os preços divulgados para as ferrovias privatizadas são fictícios: houve apenas uma entrada de 10% a 15% (só para a malha Sudeste o percentual chegou a 30%); o valor restante será pago em 30 anos, sem correção para o saldo devedor, isto é, com atualizações apenas das prestações, trimestrais.

Fonte dos dados brutos: BNDES.
www.aloysiobiondi.com.br

Nenhum comentário: