Edberto
Ticianeli
Alguns
analistas do PIG insinuam que a não regularização da Rede Sustentabilidade,
partido/organização liderada por Marina Silva, se deve a atuação do PT e da
presidenta Dilma Roussef. Será que o PT, de uma hora para outra, conseguiu
influir nas instâncias superiores da Justiça?
Os números
da última pesquisa Ibope (26/09) permitem uma leitura diferente. Dilma, que em
junho tinha 30 % das intenções de votos, cresceu para 38%. Marina, a segunda
com mais intenção de voto, caiu de 22% para 16%. Isso não incomoda a Dilma.
Aécio Neves
e Eduardo Campos estavam fora do páreo para um possível segundo turno. O tucano
mineiro caiu de 13% para 11%, e o socialista Eduardo Campos ganhou um ponto
percentual, saindo de 4% para 5%.
Fica claro
que Aécio Neves e Eduardo Campos, se quisessem chegar ao segundo turno, teriam
que tirar Marina Silva da corrida eleitoral. Principalmente porque a outra
opção — tirar a Dilma — ficou muito difícil, mesmo com a imensa campanha do PIG
contra ela.
A verde
Marina Silva sabe disso. Essa é a explicação para o discurso amarelo que
pronunciou na festa vermelha que o PSB fez para ela. Aceitou ser coadjuvante
para não desaparecer. Marina aposta que ainda vai conseguir montar sua Rede
para o pleito de 2018.
Agora, a
disputa para ver quem vai polarizar com a Dilma fica entre Aécio Neves e Eduardo
Campos. Bem mais ao gosto do PIG, que não consegue deixar de arrastar asas para
os tucanos.
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